Do Portal do PSTU
Este era o pseudônimo de Aleksj Maximovic Peskov, um dos maiores escritores de todos os tempos. Em seus contos e romances, refletiu a sua militância e a luta de classes. Gorky nasceu pobre e perdeu seus pais muito cedo, o que o obrigou a trabalhar. Foi, pois, lavando pratos num navio que fazia viagens pelo Volga que teve despertado seu interesse por se tornar um ativista, a partir de livros emprestados pelo cozinheiro. Ele também trabalhou como sapateiro, desenhista, pescador, vigia, vendedor de frutas, jardineiro, padeiro e jornalista, entre outras atividades que realizou para sobreviver.
Foi com apenas 15 anos que publicou seu primeirto romance, Romá Gordieiev e os três (1883), o que não lhe garantiu de forma alguma a sobrevivência. Diante da fome, do frio e da falta de perspectivas de melhoras, tentou suicídio aos 19 anos, mas sobreviveu. Esse fato, Gorky registrou em "Um incidente na vida de Makar" (1892) e "Como aprendi a escrever" (1912). Curiosamente, foi esse episódio frustrado que fez com que se engajasse de uma vez por todas na luta política, seguindo o marxismo e as idéias de Lênin. Sua primeira obra de sucesso foi a peça de teatro "Pequenos Burgueses" (1910), em que descreve os conflitos da família de comerciantes Bessemov.
Em 1905, juntou-se aos bolcheviques e teve grande importância na organização da imprensa do partido. Com a derrota da revolução de 1905, o escritor foi preso e libertado mediante uma forte campanha, apoiada por intelectuais de peso na Rússia. O escritor se tornou grande amigo de Lênin. No momento decisivo da história da Rússia, porém, Gorky colocou-se contra a Revolução de Outubro.
Abandonando o partido, sai da União Soviética, para onde regressaria somente em 1931, quando o país já estava sob a ditadura estalinista. Apoiado por Stalin, cria o Instituto de Literatura Máximo Gorky, em 1933, se transformando num ícone vivo da literatura.
Em 18 de junho de 1936, uma pneumonia lhe tirou a vida, deixando inconclusa a sua última obra, "A vida de Klim Samgin". O enterro foi acompanhado pessoalmente por Stálin. Dois anos mais tarde, entretanto, Trotsky escreve o artigo "Quatro médicos que sabiam demais", publicado no New York Times, em que denuncia que Gorky teria sido envenenado a mando de Stálin.
Após sua morte, uma homenagem: do ditador, a cidade em que nascera - Nizhny Novgorod - passou a se chamar Gorky, tendo retomado seu nome original em 1991, com a queda definitiva dos estados operários do Leste Europeu.
Principais obras:
1883 - Romá Gordieiev e os três
1892 - Um incidente na vida de Makar
1906 - Os Bárbaros
1906 - Os Inimigos
1907 - A Mãe
1908 - A Confissão
1908 - Os Últimos
1910 - Pequenos burgueses
1910 - Gente Esquisita
1911 - Vassa Alheleznova
1912 - Como aprendi a escrever
1912 - Os Kykov
1912-1913 - Infância, Ganhando meu pão e Minhas Universidades (trilogia autobiográfica)
1924 - Recordações sobre Lênin
1925 - Os Artamonov
1927-1936 - A vida de Klim Samgin (não terminado)
1928 - Yegor Bolychov
Este era o pseudônimo de Aleksj Maximovic Peskov, um dos maiores escritores de todos os tempos. Em seus contos e romances, refletiu a sua militância e a luta de classes. Gorky nasceu pobre e perdeu seus pais muito cedo, o que o obrigou a trabalhar. Foi, pois, lavando pratos num navio que fazia viagens pelo Volga que teve despertado seu interesse por se tornar um ativista, a partir de livros emprestados pelo cozinheiro. Ele também trabalhou como sapateiro, desenhista, pescador, vigia, vendedor de frutas, jardineiro, padeiro e jornalista, entre outras atividades que realizou para sobreviver.
Foi com apenas 15 anos que publicou seu primeirto romance, Romá Gordieiev e os três (1883), o que não lhe garantiu de forma alguma a sobrevivência. Diante da fome, do frio e da falta de perspectivas de melhoras, tentou suicídio aos 19 anos, mas sobreviveu. Esse fato, Gorky registrou em "Um incidente na vida de Makar" (1892) e "Como aprendi a escrever" (1912). Curiosamente, foi esse episódio frustrado que fez com que se engajasse de uma vez por todas na luta política, seguindo o marxismo e as idéias de Lênin. Sua primeira obra de sucesso foi a peça de teatro "Pequenos Burgueses" (1910), em que descreve os conflitos da família de comerciantes Bessemov.
Em 1905, juntou-se aos bolcheviques e teve grande importância na organização da imprensa do partido. Com a derrota da revolução de 1905, o escritor foi preso e libertado mediante uma forte campanha, apoiada por intelectuais de peso na Rússia. O escritor se tornou grande amigo de Lênin. No momento decisivo da história da Rússia, porém, Gorky colocou-se contra a Revolução de Outubro.
Abandonando o partido, sai da União Soviética, para onde regressaria somente em 1931, quando o país já estava sob a ditadura estalinista. Apoiado por Stalin, cria o Instituto de Literatura Máximo Gorky, em 1933, se transformando num ícone vivo da literatura.
Em 18 de junho de 1936, uma pneumonia lhe tirou a vida, deixando inconclusa a sua última obra, "A vida de Klim Samgin". O enterro foi acompanhado pessoalmente por Stálin. Dois anos mais tarde, entretanto, Trotsky escreve o artigo "Quatro médicos que sabiam demais", publicado no New York Times, em que denuncia que Gorky teria sido envenenado a mando de Stálin.
Após sua morte, uma homenagem: do ditador, a cidade em que nascera - Nizhny Novgorod - passou a se chamar Gorky, tendo retomado seu nome original em 1991, com a queda definitiva dos estados operários do Leste Europeu.
Principais obras:
1883 - Romá Gordieiev e os três
1892 - Um incidente na vida de Makar
1906 - Os Bárbaros
1906 - Os Inimigos
1907 - A Mãe
1908 - A Confissão
1908 - Os Últimos
1910 - Pequenos burgueses
1910 - Gente Esquisita
1911 - Vassa Alheleznova
1912 - Como aprendi a escrever
1912 - Os Kykov
1912-1913 - Infância, Ganhando meu pão e Minhas Universidades (trilogia autobiográfica)
1924 - Recordações sobre Lênin
1925 - Os Artamonov
1927-1936 - A vida de Klim Samgin (não terminado)
1928 - Yegor Bolychov
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