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Mostrando postagens de março, 2009

Lênin e o Movimento Feminino

Clara Zetkin Texto de 1920 que traz diálogos entre Clara Zetkin e Lênin sobre a questão da mulher e da luta pelo socialismo.

Índice: Economia

Leo Huberman - História da Riqueza do Homem (Audio) Dívida externa e capitalismo dependente O IMPERIALISMO E A CISÃO DO SOCIALISMO - Lenin As Três Fontes e as Três partes Constitutivas do Marxismo - Lenin Processo de Trabalho e Processo de Produzir Mais Valia K. Marx O PROLETARIADO COMERCIAL E O TRABALHO PRODUTIVO * Imperialismo: definição economica - Lenin A ORDEM SOCIAL CAPITALISTA - Bukarin O Método da Economia Política - Karl Marx CRISES DO CAPITAL POR VALÉRIO ARCARY O IMPERIALISMO - Mandel AS CRISES DO CAPITAL POR ERNEST MANDEL Teoria Marxista do Valor - Mandel Engels analisa O Capital SURGIMENTO DO CAPITALISMO - Mandel

Nadejda KRUPSKAYA (1869 -1939)

Do Portal do PSTU Nascida em São Petersburgo, em 26 de fevereiro de 1869, Nadejda Krupskaya Konstantínovna foi uma grande revolucionária russa, além de professora e escritora. Seu primeiro contato com o marxismo revolucionário se deu ainda muito cedo, quando, quase como todos os jovens de sua época, participava de ações e movimentos clandestinos contra o czar. Em 1894, conhece Lênin, com quem se casou em julho de 1898. Com ele viveu até o dia da sua morte, acompanhando em cada exílio, da Sibéria à Suíça, e durante a sua grave doença. De suas atividades no Partido Bolchevique, destacam-se os cargos de secretária da fração bolchevique ainda no Partido Social-Democrata Russo (POSDR), secretária do Conselho do jornal Iskra . na Rússia pós-revolução de Outubro, foi responsável pela organização e desenvolvimento do sistema de ensino. Foi, Krupskaya, também, quem iniciou a organização do sistema de bibliotecas da União Soviética. Ainda hoje, a Rússia tem alguns dos maiores e melhores ace

ALEXANDRA KOLLONTAI (1872 - 1952)

Do Portal do PSTU "Cada distinção especial para as mulheres no trabalho de uma organização operária é uma forma de elevar a consciência das trabalhadoras e aproximá-las das fileiras daqueles que estão lutando por um futuro melhor. O Dia da Mulher e o lento, meticuloso trabalho feito para elevar a autoconsciência da mulher trabalhadora estão servindo à causa, não da divisão, mas da união da classe trabalhadora." Nascida numa família rica de origem nobre, em 31 de maio de 1872, na Finlândia, Chura Domontovich - seu nome de nascimento - foi a principal dirigente mulher da Revolução de Outubro. O nome Kollontai veio do casamento com o primo Vladimir Kollontai, oficial do Exército do czar. O encontro com o marxismo veio ainda na juventude, numa Rússia em que os debates e ações contra o czarismo fervilhavam sobre o regime decadente. Em 1890, ingressa no Partido Social-Democrata Operário Russo (POSDR). Sua primeira prova de fogo foi a revolução de 1905, da qual participou ativa

MAXIMO GORKY (1868-1936)

Do Portal do PSTU Este era o pseudônimo de Aleksj Maximovic Peskov, um dos maiores escritores de todos os tempos. Em seus contos e romances, refletiu a sua militância e a luta de classes. Gorky nasceu pobre e perdeu seus pais muito cedo, o que o obrigou a trabalhar. Foi, pois, lavando pratos num navio que fazia viagens pelo Volga que teve despertado seu interesse por se tornar um ativista, a partir de livros emprestados pelo cozinheiro. Ele também trabalhou como sapateiro, desenhista, pescador, vigia, vendedor de frutas, jardineiro, padeiro e jornalista, entre outras atividades que realizou para sobreviver. Foi com apenas 15 anos que publicou seu primeirto romance, Romá Gordieiev e os três (1883), o que não lhe garantiu de forma alguma a sobrevivência. Diante da fome, do frio e da falta de perspectivas de melhoras, tentou suicídio aos 19 anos, mas sobreviveu. Esse fato, Gorky registrou em "Um incidente na vida de Makar" (1892) e "Como aprendi a escrever"

Ganhando meu pão, de Máximo Górki

De que matéria, afinal, é feita a ficção — Górki parece perguntar — e por que ela o cativa de maneira tão impressionante e, ainda, por que o que é ficcional pode ser tão belo, apropriado, sublime e, por vezes, inapropriado, já que não se cola ao real? Isa Fonseca - do Le Monde Diplomatique Brasil Ganhando meu pão é o título, bastante apropriado, do segundo volume da trilogia autobiográfica de Máximo Górki, pela editora CosacNaify, e tem como tradutor o especialista em literatura russa Boris Schnaiderman. Nesta obra temos a narrativa do autor sobre a sua conturbada adolescência e, neste contexto, um ávido garoto que, após a morte da mãe (descrita no final do primeiro volume, Infância ) decide lutar por sua independência — apesar da pouca idade — e sobreviver de maneira mais digna. A prosa segue no mesmo estilo do volume anterior: rica em detalhes (porém nada maçantes), com diálogos o mais das vezes curtos, parágrafos não muito longos e com especial atenção à descrição física e moral

A psicologia marxista e “a transformação socialista do homem”

Marcelo Dalla Vecchia (*) e Juliana Campregher Pasqualini (**) Especial para o Portal do PSTU “Ser donos da verdade sobre a pessoa e da própria pessoa é impossível enquanto a humanidade não for dona da verdade sobre a sociedade e da própria sociedade. O ‘salto do reino da necessidade ao reino da liberdade’ colocará inevitavelmente a questão do domínio de nosso próprio ser, de subordiná-lo a nós mesmos” (Vigotski, 1927/1999, p. 417) . I. Introdução A abrangência da obra de Lev Semenovitch Vigotski (1896-1934) dispensaria maiores apresentações para quem estuda e trabalha em torno a questões práticas e teóricas nos campos da psicologia, da educação e da linguagem. Pretendemos demarcar, neste momento, que o escopo de sua obra não se restringe ao resgate que vem sendo feito, mais recentemente, no que se refere às suas contribuições nestes campos, caso se considere que tais contribuições – eventualmente assinaladas como “exclusivamente acadêmicas” – prescindam de um horiz

Dívida externa e capitalismo dependente

Do site do PSTU João Valentim, do Rio de Janeiro, e Cristiano Monteiro, de São Paulo • Este é o segundo artigo da série “As amarras da dívida externa”. Nesta edição, buscaremos demonstrar por que a chamada “dívida externa brasileira” tem origem no fato de que o Brasil é uma semi-colônia do imperialismo, ou, em outras palavras, um país capitalista dependente. Procuraremos demonstrar como a ação do capital estrangeiro implica na permanente extração do excedente econômico (ou seja, de trabalho excedente, de mais-valia) produzido internamente à economia brasileira e na reprodução das relações de dependência. Demonstraremos também como a dívida externa é um resultado da dependência. A formação dos países imperialistas e a exportação de capitais O capitalismo nos países desenvolvidos surgiu e se desenvolveu como fruto de um processo histórico movido fundamentalmente por forças internas, lideradas por uma burguesia que se formou autonomamente. Ao longo do século XIX, o capitalismo se expandiu

Trotsky como historiador

História da Revolução Russa: Trotsky como historiador Do site do PSTU Alvaro Bianchi Professor do Departamento de Ciência Política da Unicamp, secretário de redação da revista Outubro e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Marxismo de Leon Trotsky, sediado no Centro de Estudos Marxistas da Unicamp. • A concepção antideterminista e antidogmática da história desenvolvida por Trotsky e sua rejeição de todo automatismo economicista mostra seu vigor em sua História da revolução russa , obra que completa 75 anos em 2007 e que constitui, a meu ver, sua contribuição mais importante para a teoria marxista. Já o prefácio do livro anuncia um ambicioso projeto historiográfico que se coloca no entroncamento histórico de múltiplas temporalidades, na revolução: “a história da revolução é pra nós, principalmente, o resultado de uma irrupção violenta das massas nos domínios onde se pautam seus próprios destinos.” (TROTSKY, 1950, t. I, p. 10.) Mas o projeto n

Nosso programa baseado no bolchevismo

Trecho do Manifesto da IV Internacional Sobre a Guerra Imperialista e a Revolução Proletária Mundial - Maio de 1940 Leon Trotsky A Quarta Internacional se apóia completa e sinceramente sobre os fundamentos de tradição revolucionária do bolchevismo e seus métodos organizativos. Que os radicais pequeno-burgueses chorem contra o centralismo. Um operário que tenha participado, ainda que seja uma vez, em uma greve sabe que nenhuma luta é possível sem disciplina e uma direção firme. Toda nossa época está imbuída do espírito do centralismo. O capitalismo monopolista levou até seus últimos limites a centralização econômica. O centralismo estatal no marco do fascismo assumiu um caráter totalitário. As democracias tentam cada vez mais emular este exemplo. A burocracia sindical defende com assanhamento sua maquinaria poderosa. A Segunda e a Terceira Internacional utilizam descaradamente o aparato estatal na luta contra a revolução. Nestas condições a garantia mais elementar de êxito reside

A importância da questão do Estado

Estado e a Revolução - prefácios à 1ª e 2ª edições LENIN Prefácio à 1ª Edição A questão do Estado assume, atualmente, particular importância, tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista político prático. A guerra imperialista acelerou e agudizou ao mais alto grau o processo de transformação do capitalismo monopolista em capitalismo monopolista de Estado. A monstruosa opressão dos trabalhadores pelo Estado, que se une cada vez mais estreitamente às omnipotentes associações dos capitalistas, atinge proporções cada vez maiores. Os países mais adiantados transformam-se (referimos-nos à "retaguarda" desses países) em presídios militares para os trabalhadores. Os inauditos horrores e o flagelo de uma guerra interminável tornam intolerável a situação das massas e aumentam a sua indignação. A revolução proletária universal está em maturação e a questão da sua atitude em face do Estado adquire uma importância prática.