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Mostrando postagens de junho, 2020

Burgueses e proletários[i] - Marx e Engels

Trecho do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/index.htm A história de toda sociedade [ii] existente até hoje tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou pela transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas primeiras épocas históricas, verificamos, quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores, vassalos, mestres, aprendizes, servos; e, em cada uma destas classes, outras camadas subordinadas. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruí­nas

O Materialismo Histórico

Friederich Engels Capítulo retirado do livro: Do socialismo útopico ao socialismo científico obtido em: http://www.marxists.org/portugues/ O socialismo moderno é, em primeiro lugar, por seu conteúdo, fruto do reflexo na inteligência, de um lado dos antagonismos de classe que imperam na moderna sociedade entre possuidores e despossuidos, capitalistas e operários assalariados, e, de outro lado, da anarquia que reina na produção. Por sua forma teórica, porém, o socialismo começa apresentando-se como uma continuação, mais desenvolvida e mais conseqüente, dos princípios proclamados pelos grandes pensadores franceses do século XVIII. Como toda nova teoria, o socialismo, embora tivesse suas raízes nos fatos materiais econômicos, teve de ligar-se, ao nascer, às idéias existentes.