Pular para o conteúdo principal

O jornal de uma organização proletária

La Oposición belga y su periódico[1]

20 de diciembre de 1932

A la sección belga

Estimados camaradas:

Desde hace poco tiempo, ustedes comenzaron a publicar su periódico semanalmente; ahora piensan agrandar el formato. Es un gran avance. Nuestra alegría es mayor, puesto que vuestro periódico no depende de aportes casuales sino de una organización proletaria. En este sentido la sección belga puede y debe convertirse en ejemplo para muchas otras.

Después de un período de decadencia, la Oposición belga, purgada del diletantismo intelectual, avanza consecuentemente. Con ello no quiero decir, desde luego, que nuestro movimiento no necesita a los intelectuales. Semejante punto de vista revelaría prejuicios mezquinos. Los intelectuales revolucionarios que se ponen a disposición de una organización obrera pueden prestarle valiosos servicios en virtud de sus conocimientos especiales. Pero los diletantes, que de vez en cuando se dan una vuelta por el movimiento revolucionario para dignarse dirigir a la clase obrera en sus ratos de ocio... esa clase de “dirigentes” sólo sirven para hacer daño.

La organización de ustedes está estrechamente ligada a las masas trabajadoras. Lo volvió a demostrar en la huelga reciente. Prueban las ideas y métodos de la Oposición a través de la experiencia de la lucha de clases; es la única manera de lograr que dichas ideas y métodos penetren en la conciencia de los obreros. En términos generales, esto es absolutamente necesario para la vitalidad de la tendencia revolucionaria y su crecimiento sistemático.

Espero que sigan la discusión en curso en la Oposición de Izquierda alemana. A pesar de los avances experimentados durante el año pasado, es obvio que nuestra sección alemana no se ha librado completamente de los métodos de diletantismo intelectual, que inducen a la dirección a vacilar en forma intolerable. La sección alemana tiene la tarea de ponerse bajo el control de los obreros avanzados ligados a las organizaciones de masas. Los camaradas belgas, debido a su ejemplo y consejos, pueden prestarle gran ayuda en ese sentido.

Nuestra prensa no puede confiar en el aparato capitalista para su distribución. Nuestro aparato es la dedicación de los obreros a su causa, a su organización y a su prensa. La experiencia de ustedes demuestra que ésta es la única garantía de éxito.

Con mis mejores deseos y saludos comunistas,

L. Trotsky



[1] La Oposición belga y su periódico. La voix communiste (La voz comunista, semanario de la Oposición de Izquierda belga), 1º de enero de 1933. Traducido al inglés por J.R. Fidler.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Filme: Terra e Liberdade

Sem dúvida um dos melhores filmes sobre a Guerra Civil Espanhola, "Terra e Liberdade" tem como diretor Ken Loach que já dirigiu outros belos filmes como "Ventos da Liberdade" sobre a luta pela independência da Irlanda em 1920. Adaptação do livro Lutando na Espanha de George Orwell que narra sua participação na Guerra Civil Espanhola, o do filme mostra a história de David Carr (Ian Hart), um desempregado londrino membro do Partido Comunista da Grã-Bretanha. David deixa a cidade de Liverpool e ruma a Espanha, justamente para participar da guerra lutando ao lado dos republicanos. A história é vista através das descobertas feitas por sua neta. Ela encontra cartas, jornais, documentos e um punhado de terra em seu quarto, após sua morte. E toda a história de Carr vai sendo reconstruída através da leitura destes escritos descobertos pela neta (Suzanne Maddock), e assim, há uma reconstrução de parte da História da Guerra Civil. Ficha Técnica: Gênero: Drama/Guerra

Burgueses e proletários[i] - Marx e Engels

Trecho do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/index.htm A história de toda sociedade [ii] existente até hoje tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou pela transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas primeiras épocas históricas, verificamos, quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores, vassalos, mestres, aprendizes, servos; e, em cada uma destas classes, outras camadas subordinadas. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruí­nas

A ORDEM SOCIAL CAPITALISTA

Capitulo I do livro "ABC DO COMUNISMO" obra dos dois dirigentes e teóricos de economia do Partido Bolchevique russo, foi escrita em 1919 para ser usada nos cursos básicos do partido. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/bukharin/index.htm N. Buckarin[1] e E. Preobrazhenski[2] A produção de mercadorias Quando examinamos como se desenvolve a produção numa ordem social capitalista, vemos que, antes de tudo, aí se produzem mercadorias . “Que há nisto de especial?” poderiam perguntar. O que há de especial é que a mercadoria não é um produto qualquer, mas um produto que se destina ao mercado . Um produto não é uma mercadoria, desde que seja feito para atender à nossa própria necessidade. Quando o camponês semeia o seu trigo, depois de o colher e de o debulhar, mói o grão e fabrica o pão para si mesmo, tal pão não é uma mercadoria, é simplesmente pão. Só se tornará mercadoria quando vendido e comprado, isto é, quando for produzido para o comprador, para o merc